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“Text Neck”: conexão falha com a saúde

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Os números que envolvem o uso do aparelho celular ultrapassam a casa dos bilhões de usuários em escala mundial.  De acordo com uma pesquisa da GSMA, que é representante das relações referentes a operadoras móveis em nível planetário, 5,1 bilhões de pessoas usam algum tipo de telefone móvel. É um índice fantástico, mais da metade da população está, literalmente, conectada. Porém, para que esse artifício tecnológico não vire motivo de preocupação entre a população, é importante tomar alguns cuidados. Você já ouviu falar de “Text Neck”? Se não, fique por aqui para entender um pouco mais sobre essa síndrome, aprenda a ficar livre dela e desfrutar, sem complicações, das novas possibilidades da tecnologia.

Primeiro, vamos falar sobre o que é esse problema. O mundo está conectado em todos os lados da esfera do globo, geograficamente falando. E o recurso mobile possibilita esse acontecimento não importa aonde você esteja. No ônibus, mercado, trabalho, em casa, no trânsito ou em qualquer outro lugar, lá estão os dispositivos, otimizando a vida de muitas pessoas. Contudo, outro fator chama a atenção, a falta de postura para manuseio dessas ferramentas.  Geralmente, a maioria dos indivíduos ficam na posição sentada para digitar e com o pescoço para baixo, causando uma sobrecarga na região superior, daí o surgimento da expressão “síndrome do pescoço de texto” ou “Text Neck”, sua derivação do inglês. Engana-se quem pensa que o problema é só nesta posição, apesar da incidência maior, existem casos de pessoas que apresentam sinais da doença replicando a má postura em pé. O termo é novo, mas o problema é velho e evidencia a importância da conscientização sobre bons hábitos corporais durante a utilização do mecanismo.

Para se ter uma noção, a sobrecarga na região cervical tem uma força de 5 kg quando se assenta por muito tempo mexendo no celular e com postura inadequada. Os sinais que podem apontar uma possível tensão nos músculos são muitos, entre eles; dores de cabeça, pescoço, costas e cervical. Em casos mais graves, pode causar também formigamentos.

Nos casos mais simples, apenas a adoção de uma boa postura já é bem representativo para minimizar os danos. Como, por exemplo, levar o aparelho celular na altura dos olhos, ao invés de levar a cabeça até o dispositivo. Ao digitar, utilize os dois dedões, a carga será dívida de forma igual e ainda evitará uma possível tendinite (inflamação dos dedões), no futuro.

Já nos casos mais graves, procure a ajuda de um especialista. Mas é sempre bom lembrar que a prevenção é o melhor caminho. No trabalho, gestores e colaboradores usam muito o celular por questões profissionais. Imagina replicar essa maneira negativa de utilização em sua rotina profissional todos os dias? Complicações desse tipo podem surgir e acabar atrapalhando a sua produtividade e fluidez nos processos. Então, previna-se!

A tecnologia e a inovação mudaram a vida de muitas pessoas para o bem, não deixe que práticas cotidianas ruins estabeleçam uma conexão fraca com a sua saúde.

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Até o próximo post!!!

 

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