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Sete lições de negócio da Apple, uma empresa trilionária

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A Apple, fabricante do iPhone e dos computadores Mac, tornou-se a primeira empresa do mundo a atingir o valor de mercado de um trilhão de dólares (3,7 trilhões de reais), o equivalente a 56% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A marca foi alcançada na semana passada depois que a empresa informou que o seu lucro líquido subiu 17% no trimestre encerrado em junho contra igual período de 2017, para 53,3 bilhões de dólares, e o lucro avançou 32%, para 11,5 bilhões de dólares. Fundada em 1976 por Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne, a empresa de tecnologia quase foi à falência no final da década de 1990, mas a sua impressionante virada para se transformar em ícone moderno oferece preciosas lições para empreendedores de todas as áreas:

1 – Se você ainda não morreu, qualquer sonho é possível
Uma empresa que tenha passado muito perto de acabar frequentemente opta por abandonar o risco e apostar em receitas mais conservadoras de negócio. Se tivesse feito isso, a Apple teria aberto mão do processo criativo que deu origem a produtos que mudaram a maneira como o mundo funciona. “Jobs nunca desistiu, e esse é um grande exemplo para outras companhias”, diz Silvio Genesini, conselheiro e mentor de empresas inovadoras e colunista da Exame. O mais famoso dos fundadores da Apple não desistiu da empresa nem mesmo depois de a empresa ter desistido dele – demitido em 1985, o executivo acabou retornando à companhia em 1997 para liderar a sua reestruturação.

2 – A confiabilidade é decisiva
O primeiro iPhone, lançado em 2007, representou uma tremenda inovação no mercado de telecomunicações e mobilidade. Desde então, concorrentes como a coreana Samsung e a chinesa Huawei já criaram modelos com funcionalidades superiores, como telas mais brilhantes e sistemas operacionais mais rápidos. A qualidade do smartphone da Apple, que dificilmente quebra ou trava, porém, é o diferencial que o coloca na frente dos demais, na avaliação de especialistas em tecnologia.

3 – Menos é mais
Desde o início, os produtos da Apple têm como apelo a simplicidade – a carcaça do iPhone aboliu o teclado desde o início e exibe poucos botões; o sistema operacional iOS não oferece tantas opções de ajustes e personalização quanto o Android. Assim, consegue atrair também usuários que não são aficionados por tecnologia.

4 – Beleza importa
Jobs costumava dizer que os produtos da Apple não teriam alcançado tamanho sucesso sem as aulas de caligrafia que ele fez após deixar a faculdade, em Portland (Oregon). Tendo aprendido sobre os elementos visuais que deixavam as letras mais bonitas e elegantes, o empresário determinou o estilo do design de todos os produtos da companhia. Não só os apetrechos são belos, mas também as interfaces gráficas dos sistemas, fazendo até a experiência de compra nas lojas físicas e virtuais da empresa mais agradáveis.

5 – Crie um sentimento de comunidade
No começo, os principais usuários dos computadores Mac eram da área de design. Mais do que clientes, eles se diziam fãs da marca, e começaram a se reunir em fóruns e publicações especializadas para trocar dicas de como aproveitar ao máximo os equipamentos. A sensação de pertencimento a um grupo de elite, que aprecia produtos sofisticados e mais caros do que a média, acabou se estendendo pelos outros itens da Apple e explica as longas filas às portas das lojas da empresa nos dias de lançamento de novos modelos.

6 – Integre todos os produtos em uma plataforma
Computador, tocador de música, smartphone ou TV, todos os produtos da Apple têm a mesma alma: a plataforma iTunes, de onde se pode baixar novos aplicativos, atualizações, músicas e vídeos. Esse ambiente virtual fica tão familiar e confortável para o usuário que o cativa. “A grande tendência para os fabricantes daqui para a frente é justamente construir famílias de produtos em torno dos seus smartphones”, diz Reinaldo Sakis, gerente de pesquisa e consultoria de equipamentos para o consumidor da IDC Brasil.

7 – Não tenha medo de ser autoritário – se realmente confiar no seu taco
Uma das qualidades que fizeram da Apple uma gigante trilionária também é um dos pontos que mais geram críticas à empresa. A companhia é muito rígida com a seleção dos aplicativos que estão disponíveis em sua loja e somente permite que o cliente use os seus produtos dentro das alternativas pré-estabelecidas. Por exemplo, só é possível baixar músicas para o iPod a partir da iTunes. Enquanto o sistema Android é aberto para contribuições de desenvolvedores, os códigos do iOS são fechados. Esse controle absoluto ajuda na fidelização do consumidor – que pode até reclamar da falta de opção, mas no final escolhe continuar preso dentro do universo da Apple, como os resultados da companhia deixam bem claro.

Fonte: Revista Exame

Fonte da Imagem: Projetado pelo Freepik

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