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Neste momento, o segmento passa por mudanças, tanto para quem quer comprar, quanto para quem quer vender mídia
Atrair tráfego de qualidade, aumentar a taxa de conversão de campanhas digitais, reduzindo o custo por conversão, são alguns dos principais objetivos de quem trabalha com publicidade na internet. Mas, para fazer isso acontecer, é essencial conhecer as ferramentas voltadas para a divulgação de marcas, tirando, assim, um melhor proveito delas.
Neste momento, o segmento passa por mudanças, tanto para quem quer comprar, quanto para quem quer vender mídia. Isso porque, com o objetivo de otimizar as ferramentas para os anunciantes, o Google, recentemente, divulgou uma série de alterações nas suas plataformas.
Os produtos da corporação voltados para campanhas online, responsáveis por nada menos do que 86% de sua receita, sofreram uma reformulação, ganhando novos nomes e alguns recursos.
Para começar, o Google Adwords, plataforma básica do Google que possibilita a criação de anúncios para buscas pré-definidas, passa a se chamar Google ADS, ganhando uma interface mais descomplicada. Esse processo marca os 18 anos do lançamento do Adwords, que, até hoje, diga-se de passagem, tem sido a “galinha dos ovos de ouro” da gigante de tecnologia.
Já o DoubleClick e o Google Analytics 360 Suite, outras ferramentas de entrada para anunciantes, formam agora uma única marca, o Google Marketing Platform. Em um só lugar, o cliente poderá planejar, comprar, avaliar e otimizar mídias digitais.
As atualizações não param por aí: para aumentar o grau de eficiência das campanhas, fazendo com que elas apareçam para as pessoas certas, o Google vai utilizar, cada vez mais, o machine learning, que são regras criadas com base no reconhecimento de padrões sistematicamente analisados.
Uma das faces da nova experiência que o Google ADS passa a oferecer é a criação de campanhas smart, destinadas às pequenas empresas. Com ela, empreendedores de menor porte terão acesso a um recurso de machine learning, que possibilitará a eles um melhor resultado de seus investimentos.
Além disso, após adaptações no algoritmo do Google, o sistema seleciona combinações mais assertivas de palavras-chave, títulos e descrições, criando os chamados anúncios responsivos. Agora, em vez de criar várias versões do mesmo anúncio para testar o melhor, o cliente insere várias opções de título e descrições em um único anúncio e é como se o Google “batesse tudo no liquidificador”, realizando essa otimização por ele mesmo. Ou seja, são geradas múltiplas combinações, sempre direcionadas ao perfil de quem fez a pesquisa.
Ainda seguindo a lógica do machine learning, a corporação anunciou também o Maxime Lift, ferramenta que atrai pessoas que, após assistirem aos vídeos de publicidade de determinadas marcas, ficaram propensas a considerá-las; a Local Campaigns, tipo de campanha desenvolvida para aumentar as visitas ao varejo físico – nesse tópico, a ideia é que o cliente forneça dados básicos da sua empresa para que a plataforma faça a otimização dos anúncios e indique, entre os produtos do Google, qual o melhor; e a Smart Shopping Campaigns, que otimiza o desempenho das campanhas com base nos objetivos de negócios dos clientes.
Nas Smart Shopping Campaigns, grande parte do processo é automatizado. Para isso, o Google ADS analisa itens como segmentação, público-alvo, localização geográfica, comportamento e tipo de dispositivo que a pessoa está utilizando. Assim, consegue determinar para quem e quando o anúncio será exibido.
O objetivo é ajudar as marcas a atraírem fluxo para seus sites e, consequentemente, para as lojas físicas. Essa funcionalidade contempla, inclusive, empresas que não possuem sites, criando páginas de destino para esses anunciantes, fazendo a otimização com base no texto do anúncio.
Para quem vê de fora, pode parecer que esse movimento é irrisório, mas ele vai além: reflete o processo de simplificação, praticidade, dinamismo e inteligência que a empresa quer transparecer aos seus clientes e ao mercado de forma geral.
As mudanças, apesar de não serem drásticas e, a princípio, não alterarem os valores praticados pela corporação, trazem uma grande vantagem competitiva para os profissionais de marketing e para os anunciantes, que mais do que nunca poderão se conectar com o seu público-alvo com mais facilidade e precisão e, melhor, entregando uma performance de qualidade. Em suma: é um panorama com um impacto ainda intangível para o mercado, mas, acima de tudo, muito promissor.
Fonte: Administradores