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Pesquisa do World Economic Forum aponta que o profissional do futuro precisa ter conhecimento em algoritmos — mas inteligência emocional também vai ser indispensável.
À medida que o mundo evolui com a 4ª revolução industrial, o ambiente corporativo também está mudando — e exigindo novas habilidades dos funcionários. Daqui a cinco anos, por exemplo, de acordo com o World Economic Forum, 35% das habilidades que hoje são consideradas essenciais vão mudar.
Já no próximo ano, a 4ª revolução industrial vai exigir uma série de tecnologias: aprendizado de máquina, biotecnologia, genômica, inteligência artificial, robótica avançada e transporte autônomo. É, portanto, importante ficar de olho nas novas habilidades que serão exigidas pelas empresas:
O combustível da 4ª revolução industrial: dados. As empresas que não usam algoritmos, ficam para trás. Portanto, as corporações devem empregar funcionários com qualificação na área.
Serão valorizados os funcionários capazes de julgar a qualidade das informações, como discernir quais são confiáveis, falsas ou propagandas. Os profissionais serão responsáveis em avaliar as notícias e como elas devem ser confiadas e usadas pela empresa.
Funcionários com habilidades em blockchain, inteligência artifical, Internet das Coisas, realidade virtual e aumentada, robótica e outras ferramentas digitais serão exigidas pelas empresas.
O mundo está mudando rapidamente, e os funcionários precisam se comprometer a aprender novas habilidades ao longo de suas carreiras. Além disso, eles devem ser flexíveis a novas ideias e maneiras de solucionar os problemas da empresa.
Os algoritmos, as máquinas e os robôs funcionam bem, mas eles não conseguem ser criativos como os humanos. Por isso, é importante que os funcionários tenham criatividade para criar novos produtos e melhorias para a empresa.
Outra área em que os humanos têm vantagem sobre as máquinas é a inteligência emocional. A capacidade de estar ciente, controlar e expressar as emoções será importante e valorizada pela empresa.
As organizações são cada vez mais diversas e os funcionários eficazes devem respeitar as diferenças e trabalhar com pessoas de diferente raça, religião, idade, sexo e orientação sexual diferente. Além disso, as empresas estão operando cada vez mais além das fronteiras internacionais, o que significa que é importante que os funcionários saibam sobre outras culturas, idiomas, crenças políticas e religiosas.
Habilidade de liderança será fundamental não só para aqueles que estão no topo de uma hierarquia corporativa tradicional, mas também para os funcionários de toda a empresa. Será importante compreender como trazer o melhor e inspirar todos da equipe a ter uma força de trabalho diversificada.
As máquinas conseguem analisar os algoritmos numa velocidade superior a que os humanos conseguem, mas elas são incapazes de tomar decisões e analisar os dados com profundidade. Por isso, os funcionários capazes de fazer a leitura das informações para uma tomada de decisão serão valorizados pela empresa.
No meio de tanta tecnologia, as empresas vão buscar por funcionários capazes de interagir bem com a equipe, que sejam capazes de compartilhar conhecimento para trazer bons resultados para a empresa.
Fonte: Época Negócios.
Fonte da Imagem: FreePik.