Publicado em
O que é?
No cenário contemporâneo da era digital, a ascensão dos deepfakes tem gerado debates acalorados sobre a manipulação da realidade.
Essa tecnologia inovadora, capaz de criar vídeos falsos extremamente convincentes, levanta questões éticas, sociais e políticas que ecoam em diversas esferas da sociedade.
Vamos adentrar no mundo dos deepfakes, explorando suas origens, implicações e o impacto que têm sobre a nossa percepção da verdade.
Os deepfakes são produzidos por algoritmos de aprendizado profundo, os quais analisam e sintetizam milhares de imagens e vídeos para criar conteúdo falso realista. A partir dessa tecnologia, é possível inserir o rosto de uma pessoa em um vídeo no qual ela nunca esteve presente, ou até mesmo modificar discursos e ações de indivíduos de forma praticamente indistinguível da realidade.
Perigoso e cuidados
Embora os deepfakes possam ser utilizados para entretenimento, como em vídeos de imitação de celebridades, seu potencial para desinformação e manipulação é alarmante. Políticos, figuras públicas e até mesmo a população em geral estão sujeitos a serem vítimas de conteúdo deepfake, o que levanta sérias preocupações sobre a confiança na mídia e na veracidade dos eventos.
A proliferação dos deepfakes também traz à tona desafios éticos e jurídicos complexos. Questões relacionadas à privacidade, difamação e segurança digital tornam-se ainda mais prementes à medida que a tecnologia evolui e se torna mais acessível a um público mais amplo.
Os deepfakes representam um divisor de águas na forma como interagimos com a realidade digital. Enquanto exploramos as vastas possibilidades dessa tecnologia, é vital que estejamos cientes de seus riscos e desafios.
O debate em torno dos deepfakes continuará a moldar nosso entendimento da verdade e da confiabilidade no mundo virtual, exigindo respostas éticas, legais e técnicas para mitigar seus impactos negativos.
Portanto é importante, como seres humanos, tratarmos as tecnologias com muito cuidado, para se prefinir de possíveis interações com possíveis deepfakes utilize perguntas do cotidiano da pessoa, faça interações em tempo real, procure saber mais sobre o vídeo antes de tomar qualquer ação que este vídeo possa estar lhe sugerindo.
Na era da tecnologia, devemos utilizar também velhos hábitos humanos a interação face a face, confirmações telefônicas ou pessoais são essenciais para garantimos a realidade dos fatos.
Eduardo Assis | Gestor de negócios da LINK Certificação Digital