Publicado em
Na atualidade é difícil encontrar alguém que não use o WhatsApp, não é mesmo? A ferramenta se popularizou de forma estrondosa como alternativa às mensagens via SMS. Desde a sua fundação em 2009, é considerado como um inovador e popular mecanismo de comunicação, figurando na lista de mais baixados pelo mundo. O aplicativo foi criado por Brian Acton, um programador, empreendedor, e filantropo americano, e também por Jan Koum, um empreendedor da internet e programador norte-americano, nos Estados Unidos. Em 2014, o Facebook comprou o WhatsApp por US$ 19 bilhões, mas continuou sua atuação de forma independente.
Um dos criadores do WhatsApp, Brian Acton, deixou a empresa em 2017. Ele tinha novos planos com relação a app de mensagens, ele se uniu ao pesquisador de segurança Moxie Marlinspike e fundou a Signal Technology Foundation. Organização dedicada a desenvolver produtos que “protegem a liberdade de expressão e possibilitam a comunicação segura em escala global”. O primeiro produto da instituição foi o aplicativo Signal, o qual vocês devem ter ouvido falar muito essas últimas semanas, devido às mudanças na política de privacidade do WhatsApp.
Nova política de dados da plataforma, os usuários têm até 8 de fevereiro para aceitar os novos termos de uso que incluem a permissão para acessar o compartilhamento de dados do mensageiro com o Facebook, Messenger e Instagram, incluindo também os parceiros comerciais, para fins de publicidade.
Como toda ação tem uma reação, podendo essa ser positiva ou não, os usuários do WhatsApp não gostaram nem um pouco das novas normas. O reflexo disso são os dados que envolvem a atuação do Signal. O Signal agora está entre os apps mais baixados na App Store em 40 países, e na Google Play Store em 18 países. Segundo dados da App Annie, empresa que acompanha o mercado de aplicativos móveis, o app tinha 20 milhões de usuários ativos por mês no final de dezembro passado.
Basicamente, o Signal vive de doações. Inclusive, entre os parceiros da plataforma está o bilionário Elon Musk, que recentemente se tornou o homem mais rico do mundo e afirmou que não só já doou para a Signal, como deseja doar mais.
Sobre o Signal, Acton tem uma visão projetista e que envolve uma das estratégias mais usadas por especialistas em atração de clientes, o encantamento.
“Se o Signal chegar a um bilhão de usuários, isso significa um bilhão de doadores em potencial. Tudo o que precisamos fazer é deixar você tão empolgado com o Signal que você vai querer nos dar um dólar ou 50 rúpias. A ideia é que queremos merecer essa doação. E a única forma de fazer isso é construindo um produto inovador e encantador. Em minha opinião, esse é um relacionamento melhor”, afirma o executivo.
Para finalizar, ele ainda toca em um ponto importante para usuários em potencial, a liberdade.
“Não tenho vontade de fazer tudo o que o WhatsApp faz. Meu desejo é dar às pessoas uma escolha”, disse.
Nós sabemos que essa “disputa” entre os dois apps, pode ir longe. A notícia boa é que os usuários também ganham, pois é sempre bom ter a disposição no mercado produtos inovadores, que aderem à ideais e suprem as expectativas, tudo isso, claro, sem transgredir a liberdade de expressão e violar a privacidade. Vamos acompanhar quais serão os próximos passos!
Gostou do artigo? Fique ligado por aqui para não perder conteúdos como esse.
Ah, tem também a nossa Newsletter, e os conteúdos exclusivos das redes sociais.
Até o próximo post 😉